terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Images that speak...

céu AZUL
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SOL brilhante
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Eis a receita :)...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Never SAY Never

A RADAR anunciou: André Fernandes ao vivo na Culturgest, tendo como convidados Bernardo Sassetti, um nome que, apesar de conhecer, só há pouco tempo explorei e DJ Ride, uma personagem da noite que já foi 4 vezes campeão nacional de scratch. Com ele o André ia ter na bateria o Alexandre Frazão, no baixo e contrabaixo o Nelson Cascais e nas teclas o reconhecido Mário Laginha...
Bem...em 1º lugar: quem é o André Fernandes? Um jovem músico de jazz que estudou na prestigiada Lisbon Hot Club School e no Berklee College of Music e que o PÚBLICO classificou como um dos melhores músicos no panorama do Jazz português. A sua especialidade: guitarra. O mote do concerto: o lançamento do seu novo álbum IMAGINÁRIO.

O jazz (aquele em que temos "sons desencontrados") não constitui, DE TODO, a minha preferência musical...no entanto, movida pela curiosidade de ver em palco nomes como os já referidos e pelo mote "nunca negues à partida uma ciência que desconheces", dirigi-me ao Grande Auditório da Culturgest!
De realçar a pontualidade, diria quase britânica. Depois a sala: enorme, com cadeiras extremamente confortáveis. Por fim, o espectáculo: ECLÉTICO...isto é, não é preciso amar jazz para se ver um concerto do mesmo, basta amar música, basta perceber a importância de cada instrumento na construção daquela mescla profusa de sonoridades, basta deixar-nos contagiar pelo êxtase dos músicos em palco e percepcionar no meio da "confusão" a singularidade de cada um. Para mim foi isso: uma nova construção musical que aproveita o melhor de cada instrumento criando uma sonoridade diferente de tudo o que o ouvido está habituado...e energia, muita energia, que se espalhou pelo imenso número de pessoas que ENCHIA a sala e que terminou de pé a ovacionar os artistas!!! FANTÁSTICO...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

o MEU spot em Lisboa




Este é um dos meus locais favoritos em Lisboa para estar sozinha a ler, para estar sozinha a aproveitar os raios de sol que ali não são "contraplacados" pelo betão constante em Lisboa, para estar sozinha a observar o rio, para estar sozinha a visionar um palco de constante vai-vem, para estar sozinha a ouvir as gaivotas a gritar umas com as outras, para estar sozinha a pensar no quão bom é estar sozinha quando preciso de estar sozinha...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mad Rush...

A noite estava gelada...
(às vezes era melhor não sentir...)
...as estrelas que pontilhavam o céu com résteas de luz, tendo por companhia uma lua gigantemente brilhante, conseguiam imprimir um azul noctívago à areia da praia...
...e as ondas, essas, que se desenrolavam de uma forma aleatoriamente calma ofereciam o contraste branco à tal areia azul...
(às vezes era melhor não ver...)
...mais uma vez tive vontade de IR...(virar costas...)
(às vezes era melhor não ter...)
Mad Rush........................
(às vezes era melhor nem pensar...)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Indescritível



I hope you'll understand what I'm saying to you
Never had a relationship
And now I'm telling you we're through
There ain't no easy way to get out of here
Got so good at hiding
Never made my feelings clear
Let me take a moment now to spell it out
When all this is over
I trust there'll be no doubt

All I want is the best for you but
There's only so much I'm willing to do
And the rest?
You gotta find someone else

'Cause with you
It's always
(More a little bit more)
'Cause with you
It's always
(More a little bit more)
'Cause with you

Don't make it harder than it already is
'Cause it already is
Quite enough for me
I can take it for a little while
But a little while ain't gonna be
What you had in mind
'Cause what you had in mind
You know you'll never find in a fella like me
It aint no mystery from my history
I'm the kind of fool that can't see
In front of me

And all you ask from me is

A little bit more

Got so complicated after we touched each other
I must admit it felt so good but you have another
You've been fighting so long how could you forget it?
We could do a whole lot of things but you're sure to regret it
With us it's over before it's begun
You got a good thing
So keep it going on
With us it's over before it's begun
You got a good thing
So keep it going on
All I want is the best for you but
There's only so much I'm willing to do
All I want is the best for you but
There's only so much I'm willing to do
And the rest?
You gotta find somewhere else


Esta versão está absolutamente fantástica! Simplesmente ADOREI a sonoridade...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Rendida...



Foi há cerca de um mês, mais coisa menos coisa, que, após conversas e determinadas constatações, resolvi entrar mais um bocadinho no universo deste realizador: TIM BURTON! Conhecia até à data o incontornável Edward Scissors hands, onde somos brindados com um mundo imaginário, com uma forte carga sentimental (é mágica a cena da neve a cair sobre a pequena cidade...) e Sleepy Hollow, num registo mais dark e, obviamente, não recomendado a criancinhas, apesar de ser pontuado pelo mais fantástico dos contos de terror para o público mais jovem, daqueles que deixam os infantes com arrepios de medo...

Ontem vi THE BIG FISH e fiquei ainda mais fascinada com a mente burtoniana! É uma história maravilhosa...capaz de nos levar às lágrimas, não sem antes nos fazer soltar gargalhadas! "Deixa-me tirar-te uma fotografia!!", "Para quê?!? Basta procurares a palavra "bonito" no dicionário...". Neste filme o realizador faz-nos entrar num mundo aparentemente surreal, onde o irrealismo criado pelos contos de Edward Bloom se mistura com a realidade. Há uns dias atrás depois de ver The Nightmare before Christmas comentei o quão fantástico seria conseguir ter pelo menos metade da capacidade imaginativa que este realizador consegue acumular na sua cabeça...alguém com quem não me importaria de estabelecer um diálogo só para absorver um bocadinho do fantástico que povoa o seu cérebro!!
Excelente também o Corpse Bride.

Em todos os filmes está bem patente a natureza humana e há um sentimento comum: o AMOR...aquilo que um amigo meu considera ser o "motor" do Mundo...

Há mais para ver, mais para explorar desta mente ilimitada...é, pois, com expectativa que aguardo as próximas chegadas: 9.9.09 e Alice in Wonderland!!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vaguear pelo NORTE

Como aproveitar minimamente umas férias no final de Janeiro sem que o orçamento se ressentisse no resto do ano...? Entre algumas ideias que se foram revelando inviáveis surgiu a de fazer um fim de semana prolongado com a progenitora no Norte, calcorreando uma zona que desconhecia até agora e que inúmeras vezes vem referida em textos de revistas como sendo uma das mais dotadas a nível de beleza natural: GERÊS...

Saí na sexta feira de tarde rumo à Invicta, onde atraquei por volta das 17.30... Um périplo pela cidade, sempre junto àquele que mais me fascina - o MAR - e dou por mim a deambular pelas margens do outro lado do Douro, o lado de onde mais gosto de admirar a colorida luminosidade da Ribeira: CAIS DE GAIA! O vento brincava com os cabelos enrolando-os, as gotículas de chuva miudinha escorriam pelo rosto, mas sem molhar. O conforto foi encontrado num café ali plantado com paredes de vidro que convidavam à constante admiração de uma das pontes mais marcantes daquela cidade (D. Luís) enquanto entre as mão bailava uma chávena cheia de um líquido quente que reconfortava o corpo...
Não consigo perceber o porquê do fascínio que esta cidade tem sobre mim: não sei se é pelo amontoado de casas que se assemelha ao amontoado da cidade onde nasci, não sei se é pela genuidade das pessoas que lá habitam e por sempre que lá vou constatar mais uma vez a sua prestabilidade e simpatia, não sei se é por lá ter alguns amigos maravilhosos...será por tudo isto e por mais um sem número de razões que agora não me ocorre enumerar!
Abandonada a zona de Gaia fui mostrar a CASA DA MÚSICA à progenitora e não me canso das escadas imbricadas, dos recantos despojados de elementos inúteis, daquela sala enorme com paredes de vidro ondulantes, não me canso de admirar a "monumentalidade" daquele cubo estranho, cheio de arestas tão aparentemente despropositadas e que servem o único propósito que para mim (completamente leiga em temas arquitectónicos)é o suficiente para a sua construção: originalidade!! Vivas ao sr. holandês que projectou este espaço!!

Aproximava-se a hora de jantar e havia combinado com um habitante daquela zona um jantar ali para os lados de Sta. Maria da Feira. Enfiei-me no meio do trânsito da cidade que se preparava para entrar num merecido período de descanso e rumei até ao ponto de encontro: uma outra vez o restaurante CRUZ DE MALTA revelou um excelente atendimento e aquele bacalhau com broa é único - a melhor maneira de lá chegar: combinar com o Leandro (ele é que sabe o caminho...)! Entre inevitáveis gargalhadas lá se foram trilhando algumas conversas minimamente sérias ( :)..!!).

O dia seguinte apresentou-se solharengo (FANTÁSTICO)...

...o que constituiu o mote para um périplo a pé por entre as ruas e ruelas da baixa do Porto até chegar ao Palácio da Bolsa (que, vergonhosamente, ainda não tinha visitado). Pelo caminho fui recolhendo imagens que ilustram um bocadinho o castiço daquela área...




Saiba-se que, mensalmente, ocorre no Palácio da Bolsa, no majestoso Salão Árabe, um concerto de música clássica!

E depois o almoço... A Sandra lançara o convite na noite anterior por isso foi no Poivron Rouge que tive o PRAZER de almoçar! Vale a pena não só pelo ambiente estupendamente sereno que se encontra no restaurante como pela cozinha deliciosa que tive o privilégio de degustar...

Eis o terminus da estadia no PORTO!! Próxima etapa: Gerês...
Digo, repito e volto a afirmar: ainda bem que o SOL deu um ar da sua graça porque percorrer as estradas contracurvadas debaixo de chuva e vento fustigante deveria ser uma tanto ou quanto assustador, uma vez que no caminho se encontravam restos de dias sucessivos de temporal! Porém, e apesar dos obstáculos a contornar, a verdade é que é impossível ficar imune à beleza daquele local, é impossível não gostar de conduzir por estradas que embalam o carro numa dança serpenteante, é impossível não expelir sucessivos AHHS de espanto perante a luxuriante vegetação e as inúmeras casacatas que descem os declives e fazem com que a imaginação deambule em busca de elfos e pequenos seres mitológicos habitantes de frondosas florestas, tal qual como esta...



Do nada surgem pequenos cavalos, do nada surgem rebanhos de cabras que obrigam à imobilização total do veículo...



A noite abate-se sobre a serra e ainda faltavam 50 a 60 km para chegar ao destino, quilómetros pontuados pelas tais curvas e contracurvas numa estreita estrada em que a única luz que acompanhava o caminho era a da lua...
É de relatar um episódio caricato: depois de uma dessas curvas surge um bovino no meio do caminho que me obrigou a um ligeiro desvio, de seguida outro e ainda outro... Mas onde andará o pastor...? Espanto!!! Mesmo atrás dos bichinhos vinha o pastor devidamente munido do cajado dentro de um carro...modernices!!!!

Depois de passar por "aldeias-fantasma" chego ao local de pernoita: Estalagem VistaBela, que aconselho vivamente, não só pelo óbvio (a paisagem é estrondosa) mas também pela simpatia do pessoal e pelo ambiente familiar que ali se sente!! Mais a mais, numa noite sem nuvens, são, sem dúvida, imensas as estrelas que se podem ver ali...
A manhã chegou cinzenta a contrariar o dia anterior e em pouco tempo começaram a cair uns farrapinhos brancos - NEVE!!!!! Foi a felicidade!!!!


Depois do pequeno almoço o destino foi Montalegre, onde decorria a famosa FEIRA DO FUMEIRO! Foi idílico chegar a Montalegre quando ós flocos que caíam eram já mais que muitos e ver como o manto branco rapidamente cobriu tudo criando uma aldeia de livro de estórias, com direito a castelo e tudo!!


Depois de percorrer as bancas da feira almoçámos no restaurante O Castelo, mesmo junto ao dito. Com uma acolhedora sala onde se encontra uma lareira e paredes de granito que contrastam com as cores vivas dos quadros o serviço é excelente e de destacar a simpatia das pessoas ou não estivéssemos nós no Norte :)

A neve continuava a cair mas a viagem tinha de continuar. O regresso a Coimbra ia ser feito passando por Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Viseu...Viseu...e aí PLIM!! Que tal telefonar à Rute e "colar-me" para um lanche :p? E assim foi...!!
Mas antes de chegar a Vila Nova de Paiva mais um pouquinho de aventura!! ADRENALINA!! A A24 estava coberta de neve, a estrada que ligava Castro de Aire a Vila Nova também... Velocidade = 50km/h, Travar = com a caixa, nunca com o travão de pé... a paisagem é estupenda mas não deixa de ser um pouco assustador pensar que se quiser parar o veículo ele vai fugir e escorregar sem imobilizar...



Tudo correu bem e as imagens que me passaram em frente à retina vão ficar para sempre gravadas na minha memória: foi único conduzir assim!! Além disso em Vila Nova de Paiva estava um mega lanche à espera com amigos bem-dispostos (THANK YOUUUUUU!!!!)

Esta foi a última paragem antes de chegar à home sweet home... de onde é óptimo partir porque sabemos que é sempre ali que vamos chegar...