Partir!

Chegados ao fim de semana o obejctivo é sempre PARTIR para um qualquer lugar...sair de Lisboa, nem que seja só por algumas horas. Para mim, ser que esvoaça pelos ares, partir é sempre uma constante do dia a dia, uma premissa de uma fórmula que não é apenas hipoteticamente verdadeira, mas sim uma verdade inerente à vida que levo! Mas partir com ELE é sempre diferente de partir sozinha já que, convenhamos, a nossa metade da laranja é a pessoa ideal para partilhar tudo e mais um bocadinho (pelo menos, com a minha laranja-metade, invertendo a ordem das palavras, assim o é!!). Ora, à boa maneira portuguesa decidimos ir...
Em pleno Verão, mesmo com a palavra CRISE a romper todos os dias e a toda a hora pelos telejornais e jornais, rádios e demais meios de comunicação TUDO, mas TUDO está cheio!!! Foi uma aventura encontrar um local, foram muitas horas de busca (mesmo muitas), por isso (note to myself) jamais deixarei o meu fim de semana à mercê da minha estrelinha da sorte, que ainda assim teve a sua intervenção. Pois que só pode ter tido, já que de outra maneira jamais me teria deparado com o Monte da Fornalha, com o maravilhoso espaço encaixado entre Borba e Estremoz (na minha intensa busca este Monte surgiu entre as 03.30 e as 04.00 do dia 25 de Agosto, já a entrar em modo desistência...). E foi daí depois de uns quantos mergulhos na maravilhosa piscina que rumámos a Estremoz para um repasto de Deuses, não sem antes nos termos encantado com a pacata cidade de Estremoz! Muito bonita, muito romântica, como qualquer cidade que tenha um castelo!! No romântico Castelo encontrámos um romântico restaurante: a Cadeia Quinhentista, com um atendimento divinal, umas iguarias dos céus e um ambiente encantador (nota 18/20!!). O dia seguinte foi passado a "lontrar": ora mergulha, ora aquece ao sol e isto repetidas vezes até o estômago pedir comida e hora de partir até Arraiolos! Igualmente simpática mas mais pequenina que Estremoz, esta vila alberga uma tradição bem portuguesa - os tapetes de Arraiolos. Mas uma das coisas que mais me fascina no Alentejo é a comida e como me havia sido recomendado O Alpendre foi para lá que fomos e mais uma vez...fui ao céu e voltei!! (18/20).

Locais imperdíveis numa fuga rápida do bule-bule, corre-corre do dia-a-dia da cidade!