...foi, pois, com uma saudade "anormal" que abandonei Lyon e rumei (eu e a "progenitora") até Paris, sem antes deixar de fazer umas paragens. 1º: Avallon (não, não é a das Brumas...) e depois em Auxerre! O que nos tinha passado despercebido era que a segunda - feira depois da Páscoa é feriado em França...ou seja, quase tudo fechado!!! Um feriado levado mesmo à séria!! E se assim se conseguiu evitar algum movimento excessivo nestes locais, o mesmo não se passou em Paris, onde o trânsito se revelou caótico, onde jurei NUNCA mais entrar com um carro nas mãos!!
Avallon: é mais uma pequenina vila com um centro histórico muralhado, uma igreja (sim...mais uma, antiquíssima), e um vale todo arboreado, onde impera o silêncio. Não houve muito mais a fazer ali...30 minutos foram suficientes! Vale a pena passar e ver :). (Em comparação: Gordes é mais bela, mais pacata e castiça! Mais original, basicamente!!)
Auxerre: vale a pena passar e...parar! Apreciar as margens do rio, apreciar as casas de madeira colorida (acho que as "casinhas de pijama" da Costa Nova se inspiraram aqui, ou vice - versa!), vale a pena percorrer as suas não muitas ruas. De tamanho considerável oferece alguns pontos de interesse turístico: o seu relógio, a sua catedral (keep on...) e a sua ponte pedonal.
E depois destas pequenas paragens, abandonámos a estradas secundárias (a que dou nota 10 (em 10), excelentes em todos os aspectos, desde piso, a paisagem, a escasso trânsito) e entrámos na auto-route...em velocidade para chegarmos a Paris e foi sair da calma campestre para enfrentar a ferocidade do trânsito que rumava ao centro nevrálgico do país!
Et...nous arrivons à Paris!! :
segunda-feira, 9 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Lyon heureux...
Foi assim que me senti na cidade que nem é exageradamente grande, nem demasiado pequena - ENCANTADA! Tamanho q.b., que deixou uma vontade GIGANTE de lá voltar. A rede de transportes é magnífica e proporcionou-nos, assim que chegámos, uma imagem digna de postal na passagem da margem esquerda para a margem direita de um dos rios que atravessa Lyon...sim, um dos rios! Não lhe bastava ser arrebatadora por si só, não...tinha também de ter uma característica sui generis: não é um, mas sim dois os rios que lhe tocam as margens, que não serão duas mas sim quatro: Rhône e Seône. Ora, um rio a atravessar uma cidade empresta-lhe sempre paisagens únicas, cria sempre cenários bucólicos, ideais para as "promenades", imagine-se agora tudo aquilo ao quadrado!!!
Mas vamos deixar de bajular a cidade que mais marcou este périplo e partir para os "must-see". Em 1º lugar: Bellecour, palco de agitação nocturna e diurna, é uma imensaaaa praça quadrada, enquadrada por bonitos edifícios, de onde ramificam algumas ruas preenchidas com vários restaurantes e bares.
São vários e os preços não variam muito entre eles...é uma questão de escolha e quando o critério é "vamos ao que tiver mais gente porque deve ser bom", é para esquecer...estão todos igualmente cheios. Depois a religião...qualquer cidade, vila, aldeia francesa tem uma igreja, basílica, catedral...e sendo de Páscoa o domingo em que Lyon estava contemplada no nosso percurso há que visitar a Basílica de Notre - Dame de Fourvière! Esplendorosa, surge no cimo de um monte, atenta, observa a cidade do seu alto posto de vígia.
A viagem até este "miradouro" faz-se de funicular e lá chegados ei-la...sumptuosa!
Estava cheia com a celebração dominical e como qualquer catedral é de uma riqueza extrema. A vista que se tem dos pátios que a circundam é para lá de soberba!!!
Seguidamente, e porque a fome já apertava, descemos até à Vieux-Lyon, que mais não é, como o próprio nome indica, a zona velha de Lyon, apinhada de ruas e ruinhas, apinhada de pessoas, apinhada de restaurantes. Extremamente castiça!!
Partimos depois para a zona da Croix - Rousse, outra colina de Lyon, menos apinhada de turistas, com relva para espraiar os sentidos e relaxar os músculos enquanto os olhos descansam sobre os telhados, qual gatos a espreguiçar num dia de sol...
Por fim, e porque os quilómetros caminhados já obrigavam a um arrastar de pés há que descer até ao ponto nevrálgico - Bellecour, mas não sem antes passar pela Ópera e olhar para um final de tarde lyonnaise...
Foi uma das pequenas - grandes cidades que mais me enamorou, que mais me prendeu e que mais saudade me deixou. No fim do dia em véspera de partida era um misto de vontade de ficar com pensamentos racionais "Que raio?? Porque estou assim...????, É só uma cidade!!!" que me preenchiam a cabeça. Por isso, cuidado, Lyon é APAIXONANTE!
Mas vamos deixar de bajular a cidade que mais marcou este périplo e partir para os "must-see". Em 1º lugar: Bellecour, palco de agitação nocturna e diurna, é uma imensaaaa praça quadrada, enquadrada por bonitos edifícios, de onde ramificam algumas ruas preenchidas com vários restaurantes e bares.
São vários e os preços não variam muito entre eles...é uma questão de escolha e quando o critério é "vamos ao que tiver mais gente porque deve ser bom", é para esquecer...estão todos igualmente cheios. Depois a religião...qualquer cidade, vila, aldeia francesa tem uma igreja, basílica, catedral...e sendo de Páscoa o domingo em que Lyon estava contemplada no nosso percurso há que visitar a Basílica de Notre - Dame de Fourvière! Esplendorosa, surge no cimo de um monte, atenta, observa a cidade do seu alto posto de vígia.
A viagem até este "miradouro" faz-se de funicular e lá chegados ei-la...sumptuosa!
Estava cheia com a celebração dominical e como qualquer catedral é de uma riqueza extrema. A vista que se tem dos pátios que a circundam é para lá de soberba!!!
Seguidamente, e porque a fome já apertava, descemos até à Vieux-Lyon, que mais não é, como o próprio nome indica, a zona velha de Lyon, apinhada de ruas e ruinhas, apinhada de pessoas, apinhada de restaurantes. Extremamente castiça!!
Partimos depois para a zona da Croix - Rousse, outra colina de Lyon, menos apinhada de turistas, com relva para espraiar os sentidos e relaxar os músculos enquanto os olhos descansam sobre os telhados, qual gatos a espreguiçar num dia de sol...
Por fim, e porque os quilómetros caminhados já obrigavam a um arrastar de pés há que descer até ao ponto nevrálgico - Bellecour, mas não sem antes passar pela Ópera e olhar para um final de tarde lyonnaise...
Foi uma das pequenas - grandes cidades que mais me enamorou, que mais me prendeu e que mais saudade me deixou. No fim do dia em véspera de partida era um misto de vontade de ficar com pensamentos racionais "Que raio?? Porque estou assim...????, É só uma cidade!!!" que me preenchiam a cabeça. Por isso, cuidado, Lyon é APAIXONANTE!
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